Autoconhecimento como caminho para a gestão das atividades

Muito tem se falado nos últimos tempos sobre a gestão melhor do tempo. Encontrar um equilíbrio em tudo o que fazemos é a chave para uma vida plena. Na visão de João Ricardo Reis, executive coach e palestrante, que palestrou na Convecon Regional, não podemos fazer a gestão do tempo, mas sim a gestão das atividades no tempo.

 

Ele explica que a classificação baseada da Tríade do Tempo do livro de Christian Barbosa nos ajuda bastante a melhorar da produtividade, tanto para uma melhor performance na vida pessoal quanto na vida profissional. “O conceito do livro baseia-se em classificar as atividades diárias em importantes, urgentes e circunstanciais, tornando assim sua rotina mais eficiente e menos estressante”, ressalta.

 

Vivemos em um mundo da era digital bombardeados por milhares de informações por segundo, quanto mais informações. Notificações constantes, alarmes, redes sociais, e-mails e por aí vai, muitos os fatores que nos distraem e não são totalmente produtivos. Segundo Reis, quanto mais as informações são jogadas em menos tempo ao nosso cérebro, mais estressados ficamos. Desta forma, ele acredita que precisamos manter uma rotina diária baseada em foco e disciplina, identificando e classificando nossas tarefas diárias em grau de prioridade.

 

Ao ponderar sobre as ferramentas necessárias para encontrar o equilíbrio, o especialista avalia que é necessário fazer uma reflexão de autoconhecimento, analisar o que realmente importa na vida do indivíduo (refletindo sobre suas crenças e valores), e, depois disso, classificar as atividades conforme sugere a Tríade do Tempo. Isso dará um norte sobre onde realmente deve utilizar mais o nosso tempo em questões que realmente são mais valiosas na vida e trará uma melhor qualidade de vida.

 

“Não há uma receita absoluta para sermos mais produtivos em nosso dia a dia, mas reavaliar nossos conceitos, princípios, valores e crenças, reclassificando nossas tarefas, contribui para que dediquemos mais tempo àquilo que realmente importa, reavaliando as prioridades, e deixando de lado muitas atividades que são verdadeiras perdas de tempo e que geram estresse, tristeza e sensação de improdutividade”, finaliza Reis.