Segundo Jean Carlos Borges, CEO da Algar Telecom, a agenda ESG está se tornando uma parte integral das estratégias de boa governança, refletindo a crescente conscientização sobre as responsabilidades corporativas em relação a questões ambientais, sociais e de governança. “Essa integração não apenas atende às expectativas da sociedade, mas também contribui para a sustentabilidade e resiliência a longo prazo da empresa”.
A Algar Telecom acredita que atuar com boas práticas ambientais, sociais e de governança é uma forma de gestão que deve estar presente em todas as áreas da companhia. A responsabilidade pela evolução constante, mitigação dos riscos e criação de oportunidades na agenda ESG é do presidente, cujas definições são executadas pelas vice-presidências da empresa, com apoio da área de Comunicação e Sustentabilidade, dedicada ao acompanhamento das ações e indicadores e à elaboração de relatórios dos avanços nos principais temas materiais da Algar Telecom.
Fundada em 1954, a Algar Telecom sempre teve a missão de servir. Como dizia o fundador Alexandrino Garcia: “O que me importava não era bem a telefonia. Era servir a região”. Esse traço cultural e o Propósito Gente Servindo Gente marcam a trajetória e regem a atuação da empresa. Essa cultura se adapta ao longo do tempo e o Programa de Evolução Cultural trouxe o desenvolvimento necessário para a Algar Telecom, dado o avanço tecnológico, ambiente intenso de inovação, modelos ágeis de trabalho, sempre com foco na perenidade dos negócios e na tomada de decisões sustentáveis.
Em linha com a missão de “Servir e integrar pessoas de forma sustentável” e com o “Compromisso com a sustentabilidade”, Borges explica que as iniciativas também são direcionadas para gerenciar e mitigar impactos ambientais com uma governança climática efetiva.
“Temos projetos instituídos há mais de 12 anos que resultaram em uma redução de 73% nas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) desde nosso primeiro inventário em 2013. Temos projetos que atuam nas frentes de: eficiência energética (atualmente, 100% do nosso consumo de energia já é proveniente de fontes renováveis, seja pela autogeração de energia via usinas solares, contratos de compra de energia renovável via mercado incentivado ou aquisição de IRECs), uso de combustíveis renováveis (94% de nossa frota é abastecida com etanol), gestão de resíduos, gestão climática, reuso de equipamentos, gestão de fornecedores, entre outros”, explica.
As ações sociais são realizadas por meio do Instituto Algar. A empresa é parceira e um dos mantenedores do Instituto Algar, organização sem fins lucrativos que trabalha com foco no desenvolvimento de pessoas e na transformação de vidas nas comunidades onde estamos presentes. Desde 2002, a entidade realiza programas sociais estruturados e de médio prazo, que buscam contribuir com a formação de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, por meio da educação, cultura e esporte. Além disso, cerca de 2.900 associados atuam como voluntários, sendo agentes de transformação nas comunidades onde estão inseridos.
Borges pontua que ter compromisso com a sustentabilidade é um dos seus valores, traduzido no dia a dia pelas diretrizes dos códigos e políticas internas, que são reforçadas por meio de treinamentos e divulgações para associados e parceiros. O Código de Conduta é o principal norteador dos compromissos da companhia, sendo avaliado e aprovado pelo Conselho de Administração do grupo Algar. O documento reforça a importância de ter relacionamentos pautados no respeito e em conformidade com as diretrizes de conduta e legislações vigentes, e as principais práticas ESG, incluindo a realização de due diligence na seleção de parceiros e fornecedores.
As políticas de governança corporativa estão passando por adaptações significativas para atender aos padrões e exigências ESG (Ambiental, Social e Governança) na Algar. Algumas maneiras pelas quais essa adaptação está ocorrendo incluem:
- Integração de Considerações ESG nos Processos de Tomada de Decisão
- Transparência e Prestação de Contas
- Engajamento com Stakeholders
- Composição Diversificada dos Conselhos
- Incentivos Alinhados com Objetivos ESG
- Avaliações de Desempenho ESG
A adaptação das políticas de governança corporativa para atender aos padrões ESG é uma resposta à crescente importância atribuída a práticas sustentáveis e responsáveis. Essas, na visão de Jean Carlos Borges, mudanças não apenas refletem a preocupação com o impacto global, mas também reconhecem que abordar questões ESG é fundamental para a continuidade e sucesso dos negócios a longo prazo.
Os desafios para o setor de telecomunicações ao integrar a agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) incluem a necessidade de investir em práticas sustentáveis, lidar com demandas sociais crescentes e garantir transparência nas operações. No entanto, essa integração também oferece oportunidades, como atrair investidores sustentáveis, melhorar a reputação da empresa e contribuir para a inovação e eficiência operacional.
Ao incorporar a agenda ESG, as empresas de telecomunicações enfrentam desafios significativos, como a pressão para reduzir a pegada ambiental, implementar práticas de governança mais rigorosas e abordar questões sociais, como a inclusão digital e a privacidade do usuário. Isso pode exigir investimentos substanciais em infraestrutura sustentável, tecnologias verdes e programas sociais.
“Por outro lado, as oportunidades são consideráveis. Empresas que se destacam em iniciativas ESG podem atrair investidores que valorizam a sustentabilidade, ganhar a preferência dos consumidores conscientes e fortalecer suas posições no mercado. Além disso, a inovação em tecnologias mais eficientes e sustentáveis pode levar a ganhos operacionais e econômicos a longo prazo. A integração da agenda ESG no setor de telecomunicações é desafiadora, mas também oferece a oportunidade de construir uma base mais sustentável e ética para as operações futuras, alinhando-se com as expectativas crescentes da sociedade e do mercado”, finaliza Borges.